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QUE HOJE VOCÊ POSSA LER E OUVIR PALAVRAS BELAS E EDIFICANTES. MAS SE OUVIR ALGUMA QUE O FIRA. NÃO SE REVOLTE NEM REVIDE. CALA-TE. É DIFÍCIL... DÁ UM NÓ NA GARGANTA... NO ENTANTO, TENHA FORÇA E CALA-TE. VERÁS COMO NO SILÊNCIO ESSAS PALAVRAS QUE FEREM SAIRÃO DE VOCÊ MAIS RÁPIDO, PORQUE ELAS SE SENTIRÃO SOZINHAS.

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quarta-feira, março 9

RELIGIÃO MAIA - um pouco mais

Há, ainda, Xaman Ek, deus da estrêla Polar, protetor dos mercadores, que lhe faziam oferendas em oratórios colocados à margem das estradas, e, também, o deus do planeta Vênus, que, apesar de pouco conhecido, não tinha menos importância que outros, mais conhecidos.

Entre as divindades terrestres, Yum Kax, o Senhor das Florestas, o deus do milho, da prosperidade e da abundância, era o predominante. Como os cristãos, que se dizem criados do barro, os Maias se diziam criados do milho. É o único deus de formas humanas, juvenis e amáveis, portando longos cabelos, que eram associados às "barbas" das espigas de milho.


É, muitas vezes, associado a símbolos da morte, pois não se cria vida sem morte. Para germinar, é preciso enterrar os grãos e deixa-lo trabalhar como um cadáver. Yum Kax é comparado ao egípcio Osíris, ao grego Adônis e a Dumuzi-Tammuz, do Oriente Próximo, ao mesmo tempo, deuses da fertilidade e do além.

Também o feijão e o trigo tiveram seus deuses, havendo ainda, deuses que habitavam os cumes das montanhas, as confluências dos rios, as fontes e as grutas. Já o deus Jaguar tinha dois Universos: quando visível, encarnava as forças do solo; já oculto, em seu covil, encarnava as forças do subsolo.

As divindades subterrâneas são nove, ditas os Nove Senhores da Noite, ou Nove-Deuses (Bolontiku), que presidiam os nove mundos subterrâneos superpostos. É o domínio da morte e do além. O crânio descarnado e os ossos cruzados, constantes da iconografia maia, são os seus símbolos. Ah Puch é o deus da morte, representado por um esqueleto enfeitado de guizos. É acompanhado por animais de mau agouro: a coruja, o cão (que é o guia dos falecidos, sendo enterrado com o defunto) e o "demônio das nuvens", o pássaro moah (espécie de gavião).

Ainda temos Ek Chuah, deus da guerra e dos sacrifícios, estimado pelos viajantes e ambulantes, por ser padroeiro do cacau, cujos favos serviam como dinheiro, para troca.

Entre esses deuses incluímos Ixtab, deusa dos suicidas, sacrificados, soldados mortos em combate, mulheres mortas de parto, e que tinham lugar assegurado no Paraíso Maia, um éden plantado de cerbas (árvore sagrada), as árvores do kapok. Segundo a lenda, essas árvores atravessavam o Universo, dos mundos subterrâneos aos mundos celestes.

Também o tempo e os números tinham seus deuses, fato explicável pelo modo como os Maias eram fascinados pela passagem do tempo, seu ritmo cíclico, seu caráter repetitivo, seus cálculos de milhares, e até milhões de anos. Todas as divisões de tempo, os dias, os "meses" de 20 dias, os anos, os "séculos" de 52 anos, eram deificados.

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