Vivendo de memórias

O teu sofrimento hoje é consequência dos teus atos de ontem; a tua alegria hoje vem do bem que espalhaste ontem...
Seja como for, nada escapa à Lei do Retorno, não há vítima que não tenha atraído o mal acontecido; não há um ser humano inocente em seu sofrimento.
Trazes memória terríveis, que desconhece do seu passado...
Pesados fardos que aindas carregas, porque não queres perdoar, ou porque ainda não aprendeste o que é perdoar...
O peso que suportas do sofrimento que atraíste, no entanto, não é maior do que a sua capacidade de perdoar e de liberar essas memórias negativas.
Então, porque é tão difícil reconhecer que és o causador de tudo e te libertares de vez do sofrimento, perdoando a todos e tudo e colocando-te humildemente diante do Grande Criador, pedindo para liberar os carmas do sofrimento?
Perdoar parece tão difícil, porque o ser humano ainda não entendeu o seu significado e não entendeu que todo o mal está dentro dele mesmo, gerado por ele mesmo, atraído por ele mesmo...
No entanto perdoar é tão fácil quanto colher uma rosa no jardim...
Você deixa de admirar a beleza de uma rosa, só porque enfiou a mão num dos seus espinhos?
Não, você chupa o dedo e pega a rosa com delicado cuidado para colocá-la no vaso.
Se você consegue perdoar uma rosa, qual é a diferença em perdoar um ser humano, semelhante teu?
Se a beleza da rosa te comove mais que a dor que seu espinho te causa, será que você não consegue relevar os espinhos do ser humano também, e ver a sua beleza?
Comece agora, entre nas memórias que estão causando tristeza a você neste momento, e observe do que elas são feitas; despois eleve seu pensamento ao Divino e peça que as libere...
Mergulhe no TODO de modo a sentir-se um com todos e diga: "Sinto muito", "Me perdoe","Te amo","Sou grato(a)".
Essa é uma poderosa técnica de perdão para liberar memórias, que causam sofrimentos ao ser humano.
Ela se chama Ho'oponopono, mas não importam nomes, nem rituais, e sim, o modo sincero como você faz...
Afinal Somos todos Um!
Pense nisso!
 
Paz e Luz em seu coração!
 
 
 
(Luiz Antônio Trevizani)