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QUE HOJE VOCÊ POSSA LER E OUVIR PALAVRAS BELAS E EDIFICANTES. MAS SE OUVIR ALGUMA QUE O FIRA. NÃO SE REVOLTE NEM REVIDE. CALA-TE. É DIFÍCIL... DÁ UM NÓ NA GARGANTA... NO ENTANTO, TENHA FORÇA E CALA-TE. VERÁS COMO NO SILÊNCIO ESSAS PALAVRAS QUE FEREM SAIRÃO DE VOCÊ MAIS RÁPIDO, PORQUE ELAS SE SENTIRÃO SOZINHAS.

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sexta-feira, julho 8

NÚMERO 2

Número 2
N Ú M E R O DOIS

Para que algo seja conscientizado é necessária uma segunda condição, ou seja, uma fase dois. Vamos chamar dois aquela condição que surge para complementar a manifestação da fase um. Nos exemplos dados a fase dois é o solo ou o segundo fio com diferença de potencial, no exemplo da ave; é a modificação de coloração do liquido ou da lâmina; é o desnível no do lago, etc. O pássaro só será eletrocutado com o surgimento de uma segunda - dois - condição, se tocar um outro fio; o lago só terá potencial hidrelétrico se estiver num nível elevado e o animal mimetizado só será visto se surgir um contraste entre ele e o ambiente.
Agora vale notar que a fase dois complementa a fase um, mas não é de natureza diferente. A fase dois sempre é de idêntica natureza da fase um. Só se tem idéia daquilo que se chama "grande" porque existe o seu oposto, o "pequeno”; o escuro só é percebido porque existe o seu oposto, o claro; o bom, porque existe o ruim; o bonito, porque existe o feio; o rico porque existe o pobre, e assim por diante.

Como se pode perceber, o dois é o contraste do um. Sem o dois o um pode existir, mas não pode ser conscientizado, não pode se manifestar objetivamente por falta de um contraste. O um existe sem se manifestar, sem que se tenha consciência da sua existência até que surge a fase dois que é o seu oposto. O dois por si só também não se manifesta, pois é equivalente ao um. É necessário salientar que a fase dois é oposta à fase um, mas ambos nunca são de naturezas diferentes. São idênticas em natureza, mas situados em extremos opostos. O UM e o DOIS constituem apenas pólos opostos de uma mesma coisa.

Pensemos profundamente no seguinte: quantas coisas devem existir no Universo, mesmo em torno de nós, das quais não temos a menor consciência, exatamente por estarem na fase um em relação a nó!

Nos dois fios elétricos citados não existem coisas diferentes em cada um deles e sim uma mesma coisa, que é o fluxo de elétron. O que acontece é que num dos fios o fluxo é mais intenso em um que em outro. Disto decorre que quando se toca ao mesmo tempo nos dois fios há uma corrente de elétrons oriundo do fio de maior fluxo para o de menor fluxo, mas em ambos a coisa é a mesma, tão somente fluxo de elétron. O lago, tanto no planalto quanto na planície, é uma mesma coisa, água e terra. Toda diferença reside no desnível que faz a água fluir do ponto mais elevado para o menos elevado. O grande e o pequeno são uma mesma coisa, pois aquilo que sobra em um corresponde exatamente aquilo que falta no outro.

Se todos os vales da terra fossem preenchidos, se pusesse terra neles, as montanhas desapareceriam também. Na montanha sobre terra, no vale falta terra.

Alguém é mau, por não possuir bondade; é pobre por não possuir riquezas; é baixo por não ter altura; é feio por não possuir beleza, etc. Adicione-se altura ao baixo, ele se tornará alto; bondade ao mau, ele se tornará bom; riqueza ao pobre, ele se tornará rico. Tire tamanho de uma coisa alta e ele se tornará baixa. Assim os opostos, o um e o dois são idênticos em natureza.

Vemos também que o um e o dois se completam e se comportam como pólos opostos de uma mesma coisa e disto à aplicação da Lei da Polaridade presente em todo o Universo Creado.

Para que a temperatura seja notada é preciso que existam pelo menos duas graduações de calor. Para que o dia seja notado é necessária uma situação oposta ao dia - fase um - que é a noite fase dois e então a pessoa se dá conta daquilo e assim surge a necessidade de uma denominação para as duas situações opostas. Mas, dia e noite, em essência, é uma mesma coisa. Noite é a ausência do dia e vice-versa. Isto é sempre válido, para que algo exista no atendimento da nossa consciência objetiva há necessariamente a obrigatoriedade de um contraste entre duas ou mais situações. Há necessidade de duas condições que se oponham para que algo tenha existência real para a nossa consciência objetiva. A mente objetiva é analógica, isto é só percebe por analogia, por comparação entre dois valores. A pessoa só se dá conta da existência da luz porque existe a treva como seu oposto, e vice-versa. Treva e luz é uma mesma coisa porem em polaridades opostas.

Qualquer coisa sem o seu oposto é como se não tivesse existência para nós. Assim são todas as coisas existentes no Universo.


Autor: José Laércio do Egito - F.R.C.

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