Há dias, semanas estou com essa frase na cabeça. Tão intenso isso, que achei que já havia postado algo sobre o tema.Olhava os posts anteriores com a certeza de já haver escrito algo, até hoje mesmo fiz isso. Meu inconsciente adiando esse tema. Talves tenha sido o choque de me confrontar com a verdadeira personalidade de pessoas amigas, próximas. Pessoas que acolhi no meu coração com todo o afeto. Aí passa todo um filminho na minha frente...Dividi meus sonhos, quimeras, utopias. Compartilhei alegrias e tristezas. Cedi meu tempo para dar atenção. E distribuí o pouco que tenho: sinceridade, verdade, carinho, amor, amizade, a história da minha vida...e até minhas viagens esotéricas. Pessoas do meu passado. Pessoas do meu presente. Tem sido tantas... Mas aprendi na escola da Vida, a melhor de todas, que para tudo tem que haver uma troca. Uma pessoa que ama alguém e não recebe amor de volta está amando sozinha. Um professor que leciona para uma classe dispersa está falando sozinho. Uma planta não cresce num solo árido, tem que ser regada. Ao longo da minha vida tenho me deparado com várias pessoas claro, e com o tempo, as situações se repetem e as máscaras também. Isso tem me dado experiência para perceber a tênue linha que separa a face do disfarce. E chegar á conclusão que mais uma vez eu me enganei. O fato é que eu AINDA acredito no ser humano...Acho que devo usar a máscara da BOBINHA, aquela que todos acham que podem usar e abusar, ou ainda, aplicar a Lei de Gérson. Mas burro velho ainda põe cabresto.Decidi que cansei de engolir sapos. E de dar pérolas aos porcos. De dar o melhor de mim e não receber nada em troca. Não precisava muito não. Era só um pouco de amor, de amizade, sinceridade...um pouquinho.Talves eu esteja sendo um pouco radical. Ou é querer demais ? Ninguém é obrigado a gostar de ninguém. Nem podemos impor que as pessoas nos amem. mas temos sentimentos. (yes, não somos feitos de pedra)Mas como todo muito já leu no livro O pequeno principe: ..."tu te tornas responsável por aquilo que cativas..."
Talves nem todos tenham lido...Ou os valores tenham mudado, já não se dá mais tanto valor á uma amizade. As pessoas já não conservam amigos por anos como nossos pais. Cada um segue seu caminho e que sejam felizes...Ou talves eu seja uma pessoa totalmente esquecível...ou muito chata! "No XULTUN temos a CASA 13 - a Morte, que é a Casa da PERSONA, que representa a Máscara que apresentamos ao mundo. Na Terceira Dimensão, onde ainda vivemos, temos medo de nos mostrar e sentimos a necessidade de usar uma proteção para mascarar nosso eu real, pois mais que tudo, tememos nos ver como realmente somos.Na Quarta Dimensão, para onde estamos nos dirigindo, não há necessidade de Máscaras, pois a telepatia impede a mentira, e só atingiremos esse nível vibratório depois de arrancar todas as máscaras do Ego.
O maior perigo desta Casa e nos identificarmos á tal ponto com a Máscara, que passemos a acreditar que somos aquilo, perdendo a noção e a memória da própria face, como atores canastrões. A Persona que exibimos, ao final, deve morrer, como no final de uma peça teatral, para que surja diante do todos, e de nós mesmos, a nossa verdadeira face, composta de todos os Arquétipos, devidamente reincorporados ao eu real."(DIANA DE ASSIS - XULTUN O SAGRADO TARÔ MAIA).Essa questão de acreditar que somos a máscara deve ser a mais comum, porque conheço pessoas que passam a imagem de uma coisa, agitam uma bandeira, mas no íntimo são completamente diferentes. Porque sem querer elas acabam se entregando.Sempre tem uma atitude reveladora. Ou atitudes. Uma vez ouvi a grande dama das artes FERNANDA MONTENEGRO dizer que "ninguém consegue representar 24 h por dia. Nunca esqueci isso.
E mais uma vez eu fico cantando a música do Nei Matogrosso..."Precisava não acenar, precisava não promessas demais...
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