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QUE HOJE VOCÊ POSSA LER E OUVIR PALAVRAS BELAS E EDIFICANTES. MAS SE OUVIR ALGUMA QUE O FIRA. NÃO SE REVOLTE NEM REVIDE. CALA-TE. É DIFÍCIL... DÁ UM NÓ NA GARGANTA... NO ENTANTO, TENHA FORÇA E CALA-TE. VERÁS COMO NO SILÊNCIO ESSAS PALAVRAS QUE FEREM SAIRÃO DE VOCÊ MAIS RÁPIDO, PORQUE ELAS SE SENTIRÃO SOZINHAS.

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quarta-feira, setembro 21

A Grande Transição

Opera-se, na Terra, neste largo período, a grande transição anunciada
pelas Escrituras e confirmada pelo Espiritismo. 
O planeta sofrido experimenta convulsões especiais,
tanto na sua estrutura física e
atmosférica, ajustando as suas diversas camadas tectônicas, quanto na sua
constituição moral.
Isto porque, os espíritos que o habitam, ainda caminhando em faixas de
inferioridade, estão sendo
substituídos por outros mais elevados que o impulsionarão pelas trilhas do
progresso moral, dando lugar a
uma era nova de paz e de felicidade.
Os espíritos renitentes na perversidade, nos desmandos, na sensualidade e
vileza, estão sendo
recambiados lentamente para mundos inferiores onde enfrentarão as
conseqüências dos seus atos
ignóbeis, assim renovando-se e predispondo-se ao retorno planetário,
quando recuperados e decididos ao
cumprimento das leis de amor.
Por outro lado, aqueles que permaneceram nas regiões inferiores estão
sendo trazidos à
reencarnação de modo a desfrutarem da oportunidade de trabalho e de
aprendizado, modificando os
hábitos infelizes a que se têm submetido, podendo avançar sob a governança
de Deus.
Caso se oponham às exigências da evolução, também sofrerão um tipo de
expurgo temporário para
regiões primárias entre as raças atrasadas, tendo o ensejo de ser úteis e
de sofrer os efeitos danosos da
sua rebeldia.
Concomitantemente, espíritos nobres que conseguiram superar os
impedimentos que os retinham na
retaguarda, estarão chegando, a fim de promoverem o bem e alargarem os
horizontes da felicidade
humana, trabalhando infatigavelmente na reconstrução da sociedade, então
fiel aos desígnios divinos.
Da mesma forma, missionários do amor e da caridade, procedentes de outras
Esferas estarão
revestindo-se da indumentária carnal, para tornar essa fase de luta
iluminativa mais amena,
proporcionando condições dignificantes, que estimulem ao avanço e à
felicidade.
Não serão apenas os cataclismos físicos que sacudirão o planeta, como
resultado da lei de
destruição, geradora desses fenômenos, como ocorre com o outono que
derruba a folhagem das árvores,
a fim de que possam enfrentar a invernia rigorosa, renascendo exuberantes
com a chegada da primavera,
mas também os de natureza moral, social e humana que assinalarão os dias
tormentosos, que já se
vivem.
Os combates apresentam-se individuais e coletivos, ameaçando de destruição
a vida com
hecatombes inimagináveis.
A loucura, decorrente do materialismo dos indivíduos, atira-os nos abismos
da violência e da
insensatez, ampliando o campo do desespero que se alarga em todas as
direções.
Esfacelam-se os lares, desorganizam-se os relacionamentos afetivos,
desestruturam-se as
instituições, as oficinas de trabalho convertem-se em áreas de competição
desleal, as ruas do mundo
transformam-se em campos de lutas perversas, levando de roldão os
sentimentos de solidariedade e de
respeito, de amor e de caridade?
A turbulência vence a paz, o conflito domina o amor, a luta desigual
substitui a fraternidade.
... Mas essas ocorrências são apenas o começo da grande transição.
A fatalidade da existência humana é a conquista do amor que proporciona
plenitude.
Há, em toda parte, uma destinação inevitável, que expressa a ordem
universal e a presença de uma
Consciência Cósmica atuante.
A rebeldia que predomina no comportamento humano elegeu a violência como
instrumento para
conseguir o prazer que lhe não chega da maneira espontânea, gerando
lamentáveis conseqüências, que
se avolumam em desaires contínuos.
É inevitável a colheita da sementeira por aquele que a fez, tornando-se
rico de grãos abençoados ou
de espículos venenosos.
Como as leis da vida não podem ser derrogadas, toda objeção que se lhes
faz converte-se em
aflição, impedindo a conquista do bem-estar.
Da mesma forma, como o progresso é inevitável, o que não seja conquistado
através do dever, sêlo-
á pelos impositivos estruturais de que o mesmo se constitui.
A melhor maneira, portanto, de compartilhar conscientemente da grande
transição é através da
consciência de responsabilidade pessoal, realizando as mudanças íntimas
que se tornem próprias para a
harmonia do conjunto.
Nenhuma conquista exterior será lograda se não proceder das paisagens
íntimas, nas quais estão
instalados os hábitos. Esses, de natureza perniciosa, devem ser
substituídos por aqueles que são
saudáveis, portanto, propiciatórios de bem-estar e de harmonia emocional.
Na mente está a chave para que seja operada a grande mudança. Quando se
tem domínio sobre
ela, os pensamentos podem ser canalizados em sentido edificante, dando
lugar a palavras corretas e a
atos dignos.
O indivíduo, que se renova moralmente, contribui de forma segura para as
alterações que se vêm
operando no planeta.
Não é necessário que o turbilhão dos sofrimentos gerais o sensibilize, a
fim de que possa contribuir
eficazmente com os espíritos que operam em favor da grande transição.
Dispondo das ferramentas morais do enobrecimento, torna-se cooperador
eficiente, em razão de
trabalhar junto ao seu próximo pela mudança de convicção em torno dos
objetivos existenciais, ao tempo
em que se transforma num exemplo de alegria e de felicidade para todos.
O bem fascina todos aqueles que o observam e atrai quantos se encontram
distantes da sua ação, o
mesmo ocorrendo com a alegria e a saúde.
São eles que proporcionam o maior contágio de que se tem notícia e não as
manifestações
aberrantes e afligentes que parecem arrastar as multidões.
Como escasseiam os exemplos de júbilo, multiplicam-se os de desespero,
logo ultrapassados pelos
programas de sensibilização emocional para a plenitude.
A grande transição prossegue, e porque se faz necessária, a única
alternativa é examinar-lhe a
maneira como se apresenta e cooperar para que as sombras que se adensam no
mundo sejam
diminuídas pelo Sol da imortalidade.
Nenhum receio deve ser cultivado, porque, mesmo que ocorra a morte, esse
fenômeno natural é
veículo da vida que se manifestará em outra dimensão.
A vida sempre responde conforme as indagações morais que lhe são dirigidas.
As aguardadas mudanças que se vêm operando trazem uma ainda não valorizada
contribuição, que
é a erradicação do sofrimento das paisagens espirituais da Terra.
Enquanto viceje o mal, no mundo, o ser humano torna-se-lhe a vítima
preferida, em face do egoísmo
em que se estorcega, apenas por eleição especial.
A dor momentânea que o fere, convida-o, por outro lado, à observância das
necessidades
imperiosas de seguir a correnteza do amor no rumo do oceano da paz.
Logo passado o período de aflição, chegará o da harmonia.
Até lá, que todos os investimentos sejam de bondade e de ternura, de
abnegação e de irrestrita
confiança em Deus.

Joanna de Ângelis.
(Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, no dia 30 de
julho de 2006, no Rio de Janeiro,
RJ).

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