Existem 3 códices (códex), que são verdadeiros livros, e que sobreviveram incólumes ao período colonial, encontrando-se, hoje em dia, nos museus de Dresden, Madri e Paris. Um quarto códice, descoberto quase à mesma época, ainda não pode ser estudado, pois não se conseguiu, ainda, desenrola-lo. Esses "livros" são organizados de forma sanfonada, com múltiplas folhas escritas e pintadas nos dois lados. São feitos, na maioria dos casos, de um papel grosso (chamado huun), que é obtido martelando-se as fibras vegetais de uma casca de Ficus cotinifolia (figueira selvagem), cobertos, primeiramente, de resina (goma vegetal natural), e, a seguir, com uma fina camada de cal gelada e morta, revestida de amido. Já outros são feitos de finas peles de gamo, e, após dobrados, apresentam-se como verdadeiros livros.
O Códex Dresdensis (exposto em Dresden), que mede 3,50 m. de comprimento ao ser desdobrado, é considerado o mais belo e mais completo. Contém 78 páginas, e foi a partir de sua análise que Ernest Forstermann ( ? - ? ) conseguiu decifrar o Calendário Maia, bem como identificar tabelas planetárias relativas ao planeta Vênus. Pela sua análise, deve ter sido escrito por volta do século XI. Já o Códex Tro-Cortesianus ( que se encontra em Madri), com 7,15 m. de comprimento e 112 páginas, e o Códex Peresianus (exposto em Paris), com 1,45 m. de comprimento e 22 páginas, e o pior conservado dos três, são datados do século XV, e tratam, ambos, de adivinhações, e, aparentemente, de cerimônias relacionadas com artesanato e rituais de Ano Novo.
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