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QUE HOJE VOCÊ POSSA LER E OUVIR PALAVRAS BELAS E EDIFICANTES. MAS SE OUVIR ALGUMA QUE O FIRA. NÃO SE REVOLTE NEM REVIDE. CALA-TE. É DIFÍCIL... DÁ UM NÓ NA GARGANTA... NO ENTANTO, TENHA FORÇA E CALA-TE. VERÁS COMO NO SILÊNCIO ESSAS PALAVRAS QUE FEREM SAIRÃO DE VOCÊ MAIS RÁPIDO, PORQUE ELAS SE SENTIRÃO SOZINHAS.

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terça-feira, março 29

HÁTOR

Hator (em egípcio antigo ḥwt-ḥr, "recinto" ou "casa de Hórus"),[1] era uma deusa da religião do Egito Antigo que personificava os princípios do amor, beleza, música, maternidade e alegria.[2] Era uma das divindades mais importantes e populares do Egito Antigo, venerada tanto pela realeza quanto pela população comum, em cujas sepulturas ela é descrita como a "Senhora do Ocidente", que recebe os mortos na próxima vida.[3] Entre suas outras funções está a de deusa da música, dança, terras estrangeiras e fertilidade, responsável por auxiliar as mulheres durante o parto,[3] bem como o de padroeira dos mineiros.[4]
O culto a Hator antecede o período histórico, e as raízes da veneração à deusa são, portanto, difíceis de serem apontados, embora ela possa ter sido um desenvolvimento dos cultos pré-dinásticos que veneravam a fertilidade e a natureza em geral, representados por vacas.[5] Hator costuma ser representada como uma vaca divina, com chifres sobre sua cabeça, entre os quais está um disco solar com um uraeus. Duas penas idênticas também costumam ser representadas em seus retratos posteriores, bem como um colar menat.[5] Hator pode ter sido a deusa-vaca que é representada desde tempos arcaicos na Paleta de Narmer, e sobre uma urna de pedra que data da Primeira Dinastia, e que sugere seu papel como deusa celestial e uma possível relação com Hórus que, como deus-sol, faria a sua "morada" nela.[5]
Os antigos egípcios viam a realidade como consistindo de camadas múltiplas, nas quais as divindades se misturavam por diversos motivos, mantendo atributos e mitos divergentes, mas que no entanto não eram vistos como contraditórios, e sim complementares.[6] Numa relação complicada, Hator é por vezes mãe, filha e esposa de e, como Ísis, por vezes é descrita como mãe de Hórus, e associada a Bast.[5]
O culto a Osíris prometia vida eterna a todos aqueles que fossem julgados moralmente merecedores. Originalmente os mortos, tanto homens quanto mulheres, tornavam-se Osíris após o julgamento, porém no início do período romano as mulheres mortas passaram a ser identificadas com Hator, e os mortos do sexo masculino com Osíris.[7]
Os gregos antigos identificavam Hator com a deusa Afrodite, e os romanos com Vênus.

OS CONTOS MITOLÓGICOS

Segundo uma das lendas mais populares do antigo Egito, A Lenda da Destruição da Humanidade, Ré, o grande Rei dos deuses e dos homens, pai de Hathor, envelheceu. Os homens aproveitaram-se da sua fraqueza e começaram a conspirar contra ele. Ré, sem saber como proceder, convocou os outros deuses. Estes aconselharam-no a mandar o seu olho, sob a forma de Hathor ao deserto, onde os homens com medo de Ré se haviam refugiado. Hathor dirigiu-se ao deserto e massacrou muitos homens, o que preocupou Ré, que temia que a humanidade inteira ficasse destruída. Ré apenas queria dar uma lição aos homens. Então Ré lembrou-se de misturar cerveja com ocre, para que parecesse sangue e espalhou esta mistura sobre os campos. Hathor pensou tratar-se de sangue e sorveu avidamente a mistura ficando embriagada. Quando ficou sóbria, a sua fúria havia desaparecido e Ré recebeu-a como o seu olho, o Sol. Desde aí, as servas passaram a preparar bebidas à Deusa. Assim Hathor passou a ser venerada como a Deusa do Vinho.
Este conto pertence ao Vale dos Reis, ao Império Novo e tem o título de “Livro da Vaca do Céu”.
A Deusa Hathor passa a ser venerada como duas faces da mesma natureza:
A irada, cheia de ódio e violência, adorada na sua transfiguração em Sekhmet; e a doce e satisfeita Hathor.
Noutro conto onde intervém Hathor, relatam-se as lutas de Hórus e Set.
Ambos queriam ser sucessores de Osíris e por isso compareceram perante Ré, o Senhor do Universo. Chu, Isis e Thot achavam que Hórus deveria ser o sucessor, mas Ré não estava convencido. Acusou Hórus de ser fraco. Os outros deuses ficaram zangados e Babai insultou Ré dizendo-lhe que o seu santuário estava a ser desprezado. Ré encolerizado atirou-se ao chão cheio de raiva. Foi Hathor quem salvou a situação. Como bela deusa que era, conhecedora das fraquezas do pai, foi para o jardim, tirou as roupas e exibiu os seus encantos. Ré riu-se e recuperou o bom humor. Saiu do jardim, convocou mais uma vez o Conselho dos Deuses e ordenou a Horus e Set que se defendessem. No final Hórus triunfou e derrotou Set. Esta vitória significou o triunfo do bem sobre o mal.
Hathor aparece-nos neste conto como uma deusa sedutora, cheia de lascívia, mas cujo contributo foi fundamental para acalmar a ira de um deus colérico. Ré acabou por se distrair, refletir e agir de forma ponderada. fonte: wikipedia/portalning

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